Desenha a tua vida
- Bunny
- 1 de mar. de 2022
- 2 min de leitura

Olá, um suspiro e muito amor!
Convido-te a respirar profunda e lentamente comigo, enquanto lemos as sábias palavras so Seneca: “Nos contos como na vida: o que importa não é quanto duram, mas quão bons são”.
Janeiro voou com o vento e Fevereiro está a acelerar também. Não sei como têm sido os dias aí, mas por cá tenho dado por mim a reflectir sobre as escolhas - grandes e pequenas - que tenho feito ao longo da vida. Algumas destas escolhas têm esculpido muito de quem sou e do modo como vivo, enquanto outras têm apenas dado um toque aqui e ali, e outras ainda parecem não ter sido bem escolhas mas antes acontecimentos misteriosos!
Se procuras resultados diferentes, tens de desenhar acções diferentes. A Shirley Chisholm diz com sabedoria: “Tu não progrides ao ficares à margem, choramingando e reclamando. Tu fazes progresso ao implementares ideias.”
Mas Raquel, como é que eu faço isso? Antes de mais nada, vive pelos teus valores, e não pelos valores de outras pessoas. No episódio deste mês eu encorajo-te a desenhares a tua vida, mesmo quando parece que todos os ventos e todas as tempestades estão contra ti. E de cada vez que te encorajo, encorajo-me a mim própria a viver pelos meus valores. Por isso, obrigada. No episódio de hoje vais encontrar:
O ponto de escolha, da Terapia de Aceitação e Compromisso (Acceptance and Commitment Therapy), cujos fundadores são Steven C Hayes, Kirk Strosahl e Patti Robinson. Tenho a agradecer ao Russ Harris, que é médico, psicólogo e um formador incrível que tem ensinado esta terapia a profissionais do mundo inteiro.
Grandes escolhas: parceiro/a, casa, filhos, carro
Pequenas escolhas: amigos, actividade física, alimentação
Na vida podemos ser guiados pelos nossos valores ou podemos viver por reacção. Quando vivemos por reacção, somos continuamente atirados de um lado para o outro, puxados de uma reação a outra, reagimos aos valores dos outros, ao tentarmos ser como alguém que não somos, ao respondermos às nossas inseguranças, e vamo-nos afastando cada vez mais da vida que queremos, vamo-nos afastando cada vez mais da pessoa que queremos ser. Por outro lado, quando vivemos pelos nossos valores, estamos alinhados com quem queremos ser, com onde queremos ir na vida. Aproximamo-nos mais e mais da vida que queremos ter.
Vai em frente, meu amor, e desenha a tua vida. Eu estou aqui, também a tentar fazer o mesmo. Começa exactamente desse lugar onde te encontras agora e leva alguma da sabedoria do William Ernest Henley - que viveu de 1849 a 1903. Este potente poema tem o título Invictus
Do fundo desta noite que me cobre Escuridão eterna e espessa, A qualquer deus - se algum acaso existe, Por minh'alma insubjugável agradeço.
Na amarga garra das circunstâncias, Sob os golpes do acaso, Tenho a cabeça ensanguentada mas erguida
Para lá deste oceano de ira e lágrimas, Paira somente o horror das trevas; Ainda assim, a ameaça dos anos
Encontra-me e encontrar-me-á destemido.
Não importa quão estreito o portão
Quão carregado de punições o pergaminho Eu sou o mestre do meu destino:
Eu sou o capitão da minha alma.
Espero que gostes do episódio e que o partilhes com amigos e familiares. Aproveito para te pedir um favor: deixa uma avaliação na plataforma onde escutas. Seja no Spotify, na Apple Podcast, na Amazon ou onde quer que escutes.
Com amor,
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